Descrição
«Das janelas em que se posta Marcus Alves, com o radar poético inerente ao cuidadoso olhar que se espraia sobre a cidade-mundo contemplada, pontifica, em primeiro lugar, a potência criadora da palavra que transforma “pés de barro” em “asas de anjos”, que voam, por mares e terras nunca percorridos e cartografam, em bifronte perspectiva, de constatação e de denúncia, uma cidade cindida entre luzes e sombras, celebrações e esquecimento, mergulhada, muitas vezes, no deliberado e consentido abandono dos poderosos.»
José Mário da Silva





