Descrição
Tania Castelliano (Organizadora)
Jorge C. de Luna Freire (Prefácio)
Nos séculos XVIII e XIX, em plena era do açúcar, os pescadores sofriam com os privilégios dados aos senhores de engenho. Para alimentação, em plena escravatura, de seus braçais na agricultura da cana, às margens do rio Paraíba no brejo paraibano, ficavam com as melhores áreas de pesca.
Isto permaneceu até em anos recentes, quando os pescadores enfrentaram a concorrência desleal da pesca industrial. Entretanto, com o fechamento da pesca industrial da baleia em Costinha, Lucena, tal panorama se extinguiu em 1986, com a proibição da pesca por decreto.
Hoje, os pescadores vivem sob a tutela de uma dita reserva de mercado em que se regulamenta o exercício ilegal da profissão e onde se exige do pescador formação, declaração de exercício de atividade que é regulamentada por tipo, área, tamanho e temporada do pescado.