Descrição
“Hoje é dia de “beijar a pedra”. Essa expressão, eu usava quando, em alguns domingos à tarde, ia ao sítio visitar uma amiga que conquistei há cinco anos. Isso acontecia uma vez a cada viagem que fazia à minha cidade natal, Mucugê.
Durante o almoço eu dizia: – Hoje é dia de “beijar a pedra”. Geralmente, em torno das quinze horas, eu viajava uns quarenta quilômetros, dias ia só, dias ia acompanhada de irmãs, ou mesmo com algum hóspede de minha casa. Sem nenhuma cerimônia, eu chegava sem avisar ou avisando. Era sempre muito bem recebida por Telma, assim como recebia as raras pessoas que sabiam de sua casa, ou melhor, de seu esconderijo.”
