Vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) – Benefícios para o Público-alvo e desafios para uma Equipe de Saúde – Pocinhos – PB

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O Câncer de colo do útero é uma enfermidade que apresenta altos índices de morbimortalidade no Brasil, com cerca de 16.370 casos novos/ano no biênio 2018/2019 e 5.500 óbitos/ano e tendo a infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) como a principal causa desta doença, sendo que pelo menos 70% dos casos poderiam ser prevenidos através da vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV). Frente a esta problemática, verifica-se que ainda existem mitos em relação a eficácia e possíveis reações adversas desta vacina, sem no entanto haver um embasamento científico real para tais questões, resultando em uma baixa adesão vacinal a nível nacional e local (área da Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) Sílvio Souto de Oliveira-Pocinhos – PB). Foi a partir da redução na Cobertura Vacinal (CV) contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) nas adolescentes de 9 a 13 anos desta área que decidiu-se realizar este estudo e intervir sobre este cenário sombrio, objetivando, principalmente promover estratégias para aumentar a Cobertura Vacinal neste público-alvo, bem como sensibilizar estas adolescentes e seus pais sobre a importância desta vacina. A população de estudo foi composta por todas as adolescentes de 9 a 13 anos (n=43), da área da Unidade Básica de Saúde da Família; trata-se de um Projeto de Intervenção em Saúde (PIS). Os dados para análise foram coletados pelo pesquisador, nos sites do Programa Nacional de Imunização (PNI) – Ministério da Saúde (MS) e nos consolidados internos da Unidade Básica Saúde da Família. Na implantação da vacina contra o Papiloma Vírus Humano em 2014 no Brasil (1ª dose) tivemos quase 100% de Cobertura Vacinal, tanto ao nível nacional, estadual e local, mas a partir da 2ª dose houve uma drástica queda nesta cobertura, chegando em 2015 (02 doses) ter-se uma Cobertura Vacinal no Brasil: 32,2%, na Paraíba: 33,6% e a nível local: 48,7%, tendo como responsáveis: veiculação na mídia acerca dos “efeitos adversos”, adolescentes muitas vezes se sentem invulneráveis e as mídias sociais com disseminação de informações errôneas ou falsas. Foram realizadas ações estratégicas de educação em saúde nesta área e obteve-se uma Cobertura Vacinal recompensadora de 95,3%, ao passo que ao nível nacional e estadual permaneceram com estas coberturas baixas. Buscando a promoção da saúde e a prevenção de agravos/doenças.

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O Câncer de colo do útero é uma enfermidade que apresenta altos índices de morbimortalidade no Brasil, com cerca de 16.370 casos novos/ano no biênio 2018/2019 e 5.500 óbitos/ano e tendo a infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) como a principal causa desta doença, sendo que pelo menos 70% dos casos poderiam ser prevenidos através da vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV). Frente a esta problemática, verifica-se que ainda existem mitos em relação a eficácia e possíveis reações adversas desta vacina, sem no entanto haver um embasamento científico real para tais questões, resultando em uma baixa adesão vacinal a nível nacional e local (área da Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) Sílvio Souto de Oliveira-Pocinhos – PB). Foi a partir da redução na Cobertura Vacinal (CV) contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) nas adolescentes de 9 a 13 anos desta área que decidiu-se realizar este estudo e intervir sobre este cenário sombrio, objetivando, principalmente promover estratégias para aumentar a Cobertura Vacinal neste público-alvo, bem como sensibilizar estas adolescentes e seus pais sobre a importância desta vacina. A população de estudo foi composta por todas as adolescentes de 9 a 13 anos (n=43), da área da Unidade Básica de Saúde da Família; trata-se de um Projeto de Intervenção em Saúde (PIS). Os dados para análise foram coletados pelo pesquisador, nos sites do Programa Nacional de Imunização (PNI) – Ministério da Saúde (MS) e nos consolidados internos da Unidade Básica Saúde da Família. Na implantação da vacina contra o Papiloma Vírus Humano em 2014 no Brasil (1ª dose) tivemos quase 100% de Cobertura Vacinal, tanto ao nível nacional, estadual e local, mas a partir da 2ª dose houve uma drástica queda nesta cobertura, chegando em 2015 (02 doses) ter-se uma Cobertura Vacinal no Brasil: 32,2%, na Paraíba: 33,6% e a nível local: 48,7%, tendo como responsáveis: veiculação na mídia acerca dos “efeitos adversos”, adolescentes muitas vezes se sentem invulneráveis e as mídias sociais com disseminação de informações errôneas ou falsas. Foram realizadas ações estratégicas de educação em saúde nesta área e obteve-se uma Cobertura Vacinal recompensadora de 95,3%, ao passo que ao nível nacional e estadual permaneceram com estas coberturas baixas. Buscando a promoção da saúde e a prevenção de agravos/doenças.