Descrição
«Não importa se a carta seja real ou fictícia. Não importa o assunto nem a motivação. Aliás, a carta fictícia contém um elemento a mais que pode reforçar a sua literariedade. É a verossimilhança, com a intrínseca lógica do que poderia ser e não do que, de fato, é, como se exige da verdade histórica. Aristóteles, em sua Poética, esclarece bem esta velha questão.
Suas Cartas apócrifas, parece-me, constituem, na coesão e coerência do conjunto, um exemplo palpável de arte literária, ao mesmo tempo em que estratifica ingredientes reflexivos do melhor ensaio crítico, à maneira dos ingleses.»
Hildeberto Barbosa Filho





