COMO SE FOSSE UM FILME – Aroaldo Maia

R$50.00

Memórias
Socorro Medeiros*

Cada um de nós nasce com um dom. A Aroaldo foi permitido ter uma memória privilegiada. Faz alguns anos que Aroaldo escreve crônicas memorialistas. Eu, sempre a postos no auxílio de uma releitura e alguns comentários, antes de elas seguirem para a revisão. Entretanto, eu ficava a pensar que aqueles textos tinham apenas valor afetivo, já que reviviam as suas, as nossas memórias; mas, para os leitores, que valor poderiam ter? Todavia, ao ouvir a apresentação de “O Flutuador”, pelo professor, escritor, poeta e crítico literário Hildeberto Barbosa, no lançamento do livro, foi que compreendi o significado mais latente do valor literário desse tipo de gênero. Ele diz que as memórias, mesmo sendo pessoais, passam a pertencer ao mundo, pelo fato que, ao narrá-las, o escritor descreve lugares, relembra personagens que marcaram uma época, menciona episódios marcantes para ele, quiçá para outrem. Então, para nossa surpresa e satisfação daqueles que são amantes do resgate das memórias, que tantas vezes acalentam nosso cotidiano, ele perdura no tempo, discorrendo lugares e mencionando pessoas, detalhes que “como se fosse um filme”, estão explícitos na nova crônica intitulada “Cinema de Arte”, na qual Aroaldo se refere aos idos de 1960, ao assistir, no Cine Municipal, a vários filmes da programação do cinema de arte, às quintas-feiras, em que via alguns dos assíduos frequentadores, como, por exemplo: Martinho Moreira Franco, Linduarte Noronha, Carlos Aranha, Guy Joseph, Anco Márcio, entre outros. Portanto, quem viveu esse momento e até mesmo quem não viveu, ao ler essa e tantas outras crônicas que marcaram uma época, com certeza também reviverá suas recordações, junto com ele. “A vida não é o que a gente viveu, e sim, a que a gente recorda, e como recorda para contá-la” (Gabriel Garcia Marquez).

*Socorro Medeiros graduou-se em Administração de Empresas (UFPB). MBA em 2010 (UNIPB/FPB), em Gestão Empresarial e de Pessoas. É Membro Efetivo-Fundadora-Tutora da AECIJAL – Academia Estudantil Cabedelense Infantojuvenil de Artes e Letras Litorânea; Membro Correspondente da Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores – ACLAPTCTC.

4 em estoque

somdn_product_page
Categoria:

Descrição

Memórias
Socorro Medeiros*

Cada um de nós nasce com um dom. A Aroaldo foi permitido ter uma memória privilegiada. Faz alguns anos que Aroaldo escreve crônicas memorialistas. Eu, sempre a postos no auxílio de uma releitura e alguns comentários, antes de elas seguirem para a revisão. Entretanto, eu ficava a pensar que aqueles textos tinham apenas valor afetivo, já que reviviam as suas, as nossas memórias; mas, para os leitores, que valor poderiam ter? Todavia, ao ouvir a apresentação de “O Flutuador”, pelo professor, escritor, poeta e crítico literário Hildeberto Barbosa, no lançamento do livro, foi que compreendi o significado mais latente do valor literário desse tipo de gênero. Ele diz que as memórias, mesmo sendo pessoais, passam a pertencer ao mundo, pelo fato que, ao narrá-las, o escritor descreve lugares, relembra personagens que marcaram uma época, menciona episódios marcantes para ele, quiçá para outrem. Então, para nossa surpresa e satisfação daqueles que são amantes do resgate das memórias, que tantas vezes acalentam nosso cotidiano, ele perdura no tempo, discorrendo lugares e mencionando pessoas, detalhes que “como se fosse um filme”, estão explícitos na nova crônica intitulada “Cinema de Arte”, na qual Aroaldo se refere aos idos de 1960, ao assistir, no Cine Municipal, a vários filmes da programação do cinema de arte, às quintas-feiras, em que via alguns dos assíduos frequentadores, como, por exemplo: Martinho Moreira Franco, Linduarte Noronha, Carlos Aranha, Guy Joseph, Anco Márcio, entre outros. Portanto, quem viveu esse momento e até mesmo quem não viveu, ao ler essa e tantas outras crônicas que marcaram uma época, com certeza também reviverá suas recordações, junto com ele. “A vida não é o que a gente viveu, e sim, a que a gente recorda, e como recorda para contá-la” (Gabriel Garcia Marquez).

*Socorro Medeiros graduou-se em Administração de Empresas (UFPB). MBA em 2010 (UNIPB/FPB), em Gestão Empresarial e de Pessoas. É Membro Efetivo-Fundadora-Tutora da AECIJAL – Academia Estudantil Cabedelense Infantojuvenil de Artes e Letras Litorânea; Membro Correspondente da Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores – ACLAPTCTC.