Gabi Voltou

R$40.00

Recolho, aqui, nessa coletânea, algumas crônicas que escrevi para o jornal A União, em minha coluna dominical, Letra Lúdica, entre janeiro de 2019 e fevereiro de 2021. Não é a primeira vez que faço isso. A partir desse exercício semanal, organizei e publiquei os seguintes livros: Vou por aí (2015); Os livros: a única viagem (2017), e Valeu a pena (2019). Gabi voltou se quer, portanto, como mais um registro de continuidade de quem intenta transfigurar, nos suportes da escrita, a matéria vária e significante da vida. Certos assuntos me são recorrentes, a exemplo do livro e seus derivados, assim como da própria experiência literária, embora meu olhar procure captar, no alcance de sua sensibilidade e imaginação, motivos outros ofertados pela dinâmica poética do cotidiano. Sempre vi a crônica como um poema formulado nas possibilidades da prosa. Um poema mais livre, circunscrito à prosa mais simples, mais clara, mais lírica, sem, contudo, incorporar os artefatos formais e arquitetônicos do poema tradicional, elaborado em versos. Quero crer, também, que do jornal para o livro, quem sabe a crônica não consolide de vez o seu estatuto eminentemente literário, mesmo que seu lugar de origem seja o dia a dia da página jornalística.
O autor

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Descrição

Recolho, aqui, nessa coletânea, algumas crônicas que escrevi para o jornal A União, em minha coluna dominical, Letra Lúdica, entre janeiro de 2019 e fevereiro de 2021. Não é a primeira vez que faço isso. A partir desse exercício semanal, organizei e publiquei os seguintes livros: Vou por aí (2015); Os livros: a única viagem (2017), e Valeu a pena (2019). Gabi voltou se quer, portanto, como mais um registro de continuidade de quem intenta transfigurar, nos suportes da escrita, a matéria vária e significante da vida. Certos assuntos me são recorrentes, a exemplo do livro e seus derivados, assim como da própria experiência literária, embora meu olhar procure captar, no alcance de sua sensibilidade e imaginação, motivos outros ofertados pela dinâmica poética do cotidiano. Sempre vi a crônica como um poema formulado nas possibilidades da prosa. Um poema mais livre, circunscrito à prosa mais simples, mais clara, mais lírica, sem, contudo, incorporar os artefatos formais e arquitetônicos do poema tradicional, elaborado em versos. Quero crer, também, que do jornal para o livro, quem sabe a crônica não consolide de vez o seu estatuto eminentemente literário, mesmo que seu lugar de origem seja o dia a dia da página jornalística.
O autor